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Os Tambores da Guerra Continuam a Tocar - Parte II


Enquanto as batalhas entre o exército ucraniano e os rebeldes são reiniciadas, os sinais de preparação para um conflito maior entre a Rússia e o Ocidente continuam a surgir:


O Primeiro-Ministro da Ucrânia, favorito da Subsecretária de Estado norte-americana Nuland, tentou reescrever a história da Segunda Guerra Mundial, afirmando que foi a União Soviética quem invadiu a Alemanha Nazista e a Ucrânia! A prática diplomática requer uma retratação formal, mas isso ainda não ocorreu. Para os russos, a mensagem é clara: ele integra o grupo de fascistas que controlam o governo Ucraniano.


O governo da Lituânia anunciou a publicação e distribuição de um Manual de Sobrevivência, destinado a orientar os cidadãos a como se comportarem numa situação de guerra. O Ministro da Defesa admitiu que o Manual tem em mente uma possível invasão Russa.


O governo da Polônia está convocando milhares de reservistas para treinamentos, algo que não tinha ocorrido desde o fim da Segunda Guerra Mundial. O Primeiro-Ministro da Polônia declarou, fazendo referência à Rússia, que o mundo "está à beira do conflito, cujas consequências não podem ser antecipadas", e disse que a Europa devia enviar um sinal claro “de que não tolerará quaisquer atos de agressão ou intervenção" da Rússia.


Em Janeiro de 2015, o Parlamento da Ucrânia aprovou a lei que determina uma mobilização militar parcial no país, com o objetivo de alistar compulsoriamente 104 mil novos soldados.


O Presidente Obama admitiu, em entrevista recente, que a estratégia norte-americana em relação à Rússia previa a aplicação de sanções econômicas e financeiras até que a economia russa ficasse "suficientemente vulnerável", e então viria o golpe fatal, a brusca queda do preço do petróleo, de forma a tornar o gerenciamento da economia russa "enormemente difícil". Para os russos, a estratégia americana e européia pode ser classificada como uma verdadeira guerra econômica e financeira (ou um ato de guerra).


O Comandante do Exército dos Estados Unidos na Europa comunicou que os Estados Unidos enviarão um contingente de soldados para a Ucrãnia, para o treinamento de unidades da Guarda Nacional Ucraniana. A Embaixada americana na Ucrânia anunciou o envio de equipamentos militares pesados para o Governo Ucraniano. A presença de militares americanos no solo Ucraniano será uma grande provocação contra a Rússia, que poderá responder na mesma moeda, enviando assessores militares para os rebeldes ucranianos de etnia russa.


A França anunciou que estará enviando tanques e veículos armados para a Polônia, ea razão para tal medida: os dois países estão nervosos a respeito da Rússia.

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