A Saga do Bilionário que Promove a III Guerra Mundial
George Soros é um bilionário norte-americano que nasceu na Hungria. Ele comanda seu próprio Fundo de Investimentos, e sua fortuna gira em torno de 24 bilhões de dólares. Soros mantém investimentos na Ucrânia, e ele tem também usado sua Fundação Internacional Renascença para interferir na política interna do país, notadamente ao lado dos nacionalistas ucranianos do noroeste e contra os interesses da Rússia. Ele ficou conhecido mundialmente quando em 1992 lançou um ataque especulativo contra a libra esterlina (moeda britânica) que forçou o governo britânico a retirar sua moeda de um mecanismo monetário europeu de câmbio. Dessa especulação, Soros lucrou 1 bilhão de dólares americanos.
No dia 24 de outubro de 2014, Soros publicou uma opinião no The New York Review of Books que é de assustar, se levarmos em conta a sua influência sobre, e trânsito entre os políticos americanos e europeus. Ele diz que a Rússia representa um desafio à própria existência da Europa e da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Embora a Ucrânia não seja membro da União Européia, nem tampouco da OTAN, Soros argumenta que um ataque Russo contra a Ucrânia é indiretamente um ataque contra a União Européia! Como ele supõe que a Rússia já está atacando a Ucrânia, Soros entende que a Europa não pode manter uma política de austeridade fiscal enquanto estiver "em guerra". Em suas palavras, "todos os recursos disponíveis devem ser empregados no esforço da guerra mesmo se isso resultar em deficits públicos". Ele então propõe que a União Européia e a OTAN forneçam ajuda militar à Ucrânia de forma a repulsar os Russos antes de eles chegarem ao território da União Européia, quando a guerra então seria direta.
Soros não parece dar muita importância ao fato de a Rússia ser uma potência nuclear, e as indesejáveis consequências da deflagração de uma verdadeira guerra. O mais assustador é a ligeira semelhança de sua posição com a do Presidente Obama.
O discurso de Obama na Assembléia Geral da ONU, em setembro desse ano, caracterizou o envolvimento russo na Ucrânia como uma "agressão na Europa". Ele acrescentou que os "Estados Unidos e seus aliados apoiarão o povo da Ucrânia" e que eles vão reforçar seus aliados da OTAN e manter seu compromisso com a defesa coletiva, impondo um custo para a agressão russa.
O Secretário Geral da OTAN, Fogh Rasmussen, também tem feito manifestações que sugerem o mesmo tom agressivo e bélico. Em discurso proferido em setembro de 2014, disse que a Rússia "considera a OTAN, e o Ocidente mais amplamente, como um adversário". Acrescentou que os russos têm "pisoteado todas as regras e compromissos que têm mantido a paz na Europa desde o fim da guerra fria", usando "pressão econômica e ações militares para produzir instabilidade", criar conflitos e "diminuir a independência dos seus vizinhos". Em resposta à agressão russa contra a Ucrânia, ele continuou, a "OTAN imediatamente reforçou sua defesa e meios de dissuasão", adotando um Plano de Ação para Prontidão, de forma a "enviar um sinal claro a qualquer agressor em potencial". Uma posição mais moderada irá lembrar que a OTAN interviu militarmente na Iugoslávia (Sérvia, aliada política e associada etnicamente a Rússia, em 1995 e 1999), Afeganistão (2002- ), Líbia (2011).